Quando os ferimentos são sofridos em um acidente de moto.
I. GERALMENTE NÃO EXISTE COBERTURA “NO-FAULT” PARA MOTOCICLETAS :
Como discutido na seção de Veículos Automotores, a lei “No-Fault” governa somente acidentes automobilísticos. A lei “No-Fault” em resumo fornece cobertura através do veículo ocupado, independentemente da culpa, para o tratamento médico necessário e uma porção de salários perdidos. Entretanto, algumas seguradoras oferecem essa cobertura extra como uma opção e custo adicional.
No entanto, ao operar uma motocicleta geralmente não existe cobertura de “No-Fault” para o motoqueiro. Portanto, não há cobertura através da companhia de seguros da moto para o pagamento do salário perdido e despesas com tratamento médicos.
Como resultado, as contas médicas, assim como o reembolso parcial do salário perdido, será parte da reivindicação contra o outro veiculo envolvido.
A única vantagem de não ter de cobertura “No-Fault” é que não existe qualquer exigência de ferimento grave. Como discutido na seção de ‘Acidente Com Veículo’, a vítima deve estabelecer uma lesão grave, tal como definido pela lei do No-Fault, a fim de obter uma recuperação além da cobertura No-Fault.
II. RESPONSABILIDADE DAS LESÕES CORPORAIS:
Em um acidente de moto, a única questão que pode impedir uma recuperação é a questão da responsabilidade.
Mesmo que a lei não exige uma lesão grave em acidentes de moto, as lesões são muitas vezes mais grave porque um piloto de uma moto é muito exposto.
No Estado de Nova Iorque a demanda é feita contra os veículos envolvidos com base no grau de culpa. Estado de Nova York é um Estado que adota a negligência comparativa. Isto significa que o júri ou juiz decide a responsabilidade com base em grau relativo. Por exemplo – Veículo #1 pode ter responsabilidade de 25% e Veículo #2 com 75%. Ou Veículo #1 pode ser encontrado 5% culpado e Veículo # 2 com 95%. Em outras palavras, a responsabilidade total para o acidente devem somar 100%. A sua porcentagem de culpa é deduzida do valor da sua indenização. Ou seja, se for estabelecido que você teve 50% de culpa, e os danos somam $100 Mil, você somente recebe $50 Mil de indenização.
III. SEM SEGURO / REIVINDICAÇÃO SUPLEMENTAR:
Se você estiver envolvido em um acidente em que um veículo envolvido não é segurado, o pedido de indenização por lesão corporal pode ser recuperado através de uma reivindicação pela sua própria seguradora, conhecida como “Uninsured/ Supplemental Motorist Claim”.
Entretanto, se a moto também não tiver seguro, você pode fazer o pedido de indenização através de um outro veículo da sua residência. Se você não tiver nenhum outro veículo na sua residência, seu último recurso será uma reclamação feita pelo MVAIC (Motor Vehicle Accident Indemnification Corporation), uma estatal que proteje vítimas de acidentes com veículos motorizados sem seguro.
Essa mesma reivindicação pode ser protocolada com a MVAIC em caso de fulga do local do acidente – onde houve o contato com o veículo de ofensa, e em que o veículo infrator foge da cena do acidente e permanece sem identificação. Em tal circunstância, o incidente precisa ser relatado à polícia dentro de 24 horas.
Em casos de veículos sem seguro, o MVAIC recebe toda a responsabilidade que seria da seguradora do veiculo culpado, como conseqüência recebe o benefício de todas as mesmas defesas que o veículo infrator teria.
O último ponto importante de uma ação de motorista não segurado, é que o caso procede à arbitragem em vez de julgamento.
Outra subdivisão é conhecida como “Under-Insured Motorist Claim” uma reivindicação de seguro suplementar. Esta é uma disposição de seguro opcional. Isso fornece uma camada extra de seguro além do que o veículo infrator oferece. Em outras palavras, se o veículo infrator tem uma cobertura limitada (como a cobertura mínima de $25 mil) e o valor dos danos exceda a cobertura disponível desse veículo, em seguida, uma reclamação pode ser feita contra essa provisão suplementar, conhecida como “Underinsured Motorista Claim”.
IV. RECLAMAÇÃO DE DANOS MATERIAIS:
Se há uma reclamação de danos à propriedade para a motocicleta, este pode ser coberto em uma das duas maneiras: A primeira é quando o seguro inclui cobertura de colisão. Esta é uma disposição de seguros que oferece cobertura para danos ao veículo, independentemente de quem é a culpa. Isso também é conhecido como cobertura total (full coverage). A seguradora paga o custo do reparo ou o valor da motocicleta como era imediatamente antes da acidente. Se a motocicleta é estabelecido como perda total, em seguida, você geralmente tem a eleição de manter a moto e aceitar o pagamento menos o valor residual da moto, ou você pode entregar a moto a seguradora, e obter o valor integral, sem uma redução de valor de resgate. A alegação de danos à propriedade deve também cobrir os custos de remoção, armazenamento e um veículo alugado até o momento em que a seguradora tem o veículo avaliado. Depois que o pedido é protocolado, a seguradora envia um representante para inspecionar a moto.
Uma alegação de danos à propriedade pode ser afirmado contra o outro veículo, em caso seu seguro não cubra essa parte. A outra seguradora pode levantar a questão da culpa comparativa. Em outras palavras, na medida em que você é parcialmente culpado pelo acontecimento do acidente, a outra seguradora tentará reduzir o pagamento pela porcentagem de culpa que você contribuiu para o acontecimento do acidente.
